"Tormentas na alma"
Sim relaxa mesmo... os elementos
E a água têm esse poder...
Escolhas de uma vida e todos os sentidos numa hora
Ou segundos
apenas... não sei, mas talvez sim...
Acho que sim
Hoje acho que não entendo o tempo mesmo
E penso que para se ter algum mais é preciso ser-se algo mais, mas artificial
Pois natural é sermos ter-mos todos iguais...
Se olhando apenas o superficial
Isso não sou, aprofundo algo que apenas somos és
E chega sempre
E sou o que sou
E sei o que isso é
Não tenho cabeça para falar muito
Só mesmo para sentir
Adoro pessoas secas! Ainda que bem molhadas
Que não tenham medo nem receio de assumir que andaram à chuva
Até mais. ... Que isso
Eu mais que te lembrasses queria que sentisses a agua
E mais que uma imagem de ti linda e molhada assumida
Queria uma imagem tua feliz e com o prazer de saber
Que és o meu quinto elemento
Que o fogo seca e relaxa, e existem o ar e a terra e afinal todos andamos à chuva
"Vale mais que mil palavras"
Acredito que o mundo anda sensível
Para mim não nada excessivo
Apenas enigmático
Pois olho-o com varias perspectivas
Demora-se uns, escassos, segundos
Em estado de choque
Seguindo-se um como sempre
Quis o destino que fosse assim
Enfim
Bom mesmo é sentir que estás viva
Diz-me por quem esperas ainda?
Alguém merece o teu sofrer linda?
Nada melhor que o teu sorriso de diva
"Acho que nos podemos fazer isto"
Sem saber
Porque te amei assim
Porque chorei por mim
Sem saber
Com que punhais te feres
Magoas mais e queres
Sem saber
Onde é que estás, nem como
O que te traz sem rumo
Sem saber
Se tanto amor devora
Mais do que a dor que chora
Sem saber
Se vais mudar, se então
Podes voltar ou não
Sem saber
Se em mim mudou a vida
Se em ti ficou perdida
Sem saber
Da solidão, depois
No coração dos dois
Sem saber
Quanto me dóis na voz
Ou se há heróis em nós...
Vasco Graça Moura
"Doce em agua salgada"
Olá Doce
Começar do zero
Acho que é isso que se faz
Deve ser-se doce
Reformular o sorriso
Estás sempre linda e fazendo-o!
Com carinha cansada! Simplesmente bonita
Estás sim, estás cansada...
Noto-o em mim
Desculpa sentir-me te
Disseste que ficavas por aqui e não entendi...
Última farinha fica sempre no moinho
Em todo caso eu estou por cá
No zero
No primeiro sitio que te senti
"Antes ou depois e até durante uma submersão"
Preciso de ti agora!
Ser engraçado e fazer uma chalaça
Não resulta por vezes
dizer....que quando preciso, vou logo ao sítio
Neste caso precisando de ti não vou a lado nenhum
Tas aqui, não alma?
Nem preciso de saber como foi o teu dia
Acordas-te
Relaxaste
Até dói imaginar-te
No banho....
todinha...
Aromatizada e doce
Nuazinha
Ainda
Eu bem tento falar de tudo e mais alguma coisa
Mas esse corpo não me sai da cabeça
É mesmo difícil ver te a alma
E não querer mais... corpo
Todos os dias
Até poder ter corpo claro
É só mesmo... para compor
A alma
Acredito
Por vezes a alma não se entrega
Está fechada por vários motivos
Isso deve doer muito
E dar um pouco de alma a quem só quer o corpo
Isso deve doer mais
Mas isso são as tais situações que depois de uma duas três vezes aprendemos a nossa custa
E só se repetem se quisermos
Ou seja nunca há culpa só em uma das partes
"Começa com a maré a invadir a rocha"
"Talvez eles não parem e existam mesmo"
Que correria!
Gostava de te ver a correr!
Só energia!
Isso bem aplicado ilumina uma cidade!
Se não tivesses tanta luz
Fazia-te um mapa nas costas de uma foto
Com as tuas voltadas para a cidade
Nesse terreiro desenhava pessoas felizes
Sem sombras, afinal a cidade é de luz
Eu perdi-me....
Ninguém me perde
Espero que passe rápido
Pois gosto sempre de ver e chamar as pessoas pelo seu único
Há ninguém aqui, dizem que ministérios
Mas esses não informam
Apenas sabem e fazem nada mesmo
"Em busca de amor verdadeiro?"
Sozinha!? Nessa enorme paisagem
Em que te integras perfeitamente
Natural e sem estereótipos de beleza
Aposto que há uma personagem aí
Ainda que seja na tua cabeça
Não precisas de amor assim....
Não era isso que te ia fazer chorar?
A solidão!
Assim é fácil... sofrer por Amar
Um amor de verdade mas estrategicamente distante
Se for só isso é a coisa mais fácil do mundo
Afinal só falas por falar
O que faz falta é coisas palpáveis e disponíveis ao teu tacto
E a um sorriso teu
O amor
Esse, o de verdade, o teu
O único de verdade e que conta é o nosso
O dos outros é sempre dos outros ainda que verdadeiro
Só ele o sabe e sente e trata como quer
E dá como e quando apetecer
Por isso só o teu é de verdade e conta e só com ele podes contar
E se não entregas e procuras o teu jamais poderás sentir verdade no outro
Sentes falta de um Amor de verdade!!!!!!
Isso não se diz......
Faz-se
Faça-mos então, começamos no teu ou no meu?
"Estou aqui aos saltos"
Bom dia Prima
Vera
Coisa boa tu és!
Chuva
Se te saiu é porque antes entrou
Tudo que sai já antes alegadamente deve ter entrado
Ficam contentes de te ver
Aproveita enquanto dura, amanhã
Já és mau tempo
Eu também, estou aos saltos por estares aqui (aí onde quer que andes)
Atchimmmmm
Espaços de alegria, em tempos que são nem são maus
Tempos apenas
Estás sequinha mas sabes derreter
Isso incomoda! tanta seca... gosto de um pouco de humidade
Sei que não és parva
Já apanhei umas gotitas
Mas aqui também não é da molha parvos
É mesmo, molha tudo parvos ainda mais, linda tu és
Conta-me tudo......
Que te tem aparvalhado a vida?
Conta!
Não acredito em nada
Mas aceito o que digas
Declarações de Amor, tens tido?
Já sei que tu não falas essas coisas de ti comigo
Só de mim contigo
Tens tudo ao teu alcance
O que queres ou quiseres
Eu sei
Deixa-te de coisas
Como gostas de ser amada?
Acende a lareira
E faz amor de Inverno com ele
Em frente a ela, pisca o olho ao verão
E não deixes que ele traga os fogos este ano
Acende a lareira no Inverno deixa
Libertar os aromas de resinas queimadas
Vais ver que o verão colorado
Não será queimado e
O Outono vai ser dourado
Não fiques sozinha
Feita tonta a olhar a lareira!
Vera olha o verão delicia-te!
Mas Ama e come o teu Inverno
Sonha com o Outono que nunca tocarás!
Namora prima, foi para isso que nasceste
Vera
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